domingo, outubro 05, 2008

*DE NADA VALE*


*De Nada Vale*

De nada vale o sol que queima a terra,
Se no teu olhar a centelha acabou.
Ou na claridade que a luz encerra,
A luz opaca do semblante apeou...

Sem a efervescência do amor real,
Ou a espontaneidade que frutifica,
No discorrer do tempo em colossal,
Da grandeza que no peito edifica.

As horas não velam pela chegada,
Quando a partida desviou o rumo.
Na quietude a nirvana, sem rajada,

Perde-se na sombra do opaco luar.
De nada vale a perspicácia do prumo,
Se no coração é um vácuo a vagar.

Sonia Nogueira *sogueira*

sábado, agosto 16, 2008

*A VIDA É BELA*

A VIDA É BELA

Sim, a vida é bela.
E ela se manifesta,se enriquece e se espraia, primeiro,
dentro de cada um de nós.

Pois se nós nos descobrirmos, renovarmos,

e aprimorarmos a nossa harmonia e paz, interior,
venceremos todas as contendas.

Sim, o movimento da vida, de todas as vidas,
segue na busca e em direção à felicidade.

E só nesse contexto, crescemos
e nos tornamos mais Gente.
Verdadeiros Seres Humanos.

Prontos e aptos a conquistar, dar e receber amor.
Sim, é o amor, criando e produzindo o bem,
em prol de cada um, que nos torna melhores.

Pois se edificarmos um mundo onde existam
menos conflitos e violência, de todos os tipos,
e construirmos a nossa Casa,
com mais alegria e felicidade,

descobriremos que a beleza de nossa vida
dependerá, em primeiro lugar,
de cada um de nós

ROBERTO ROMANELLI MAIA

Depende de Nós*

A caixa de Pandora está fechada
O cadeado é nosso, está na mão
Dentro adormecida a causa alçada
Na balança o contrapeso, aferição

Noutra caixa-cofre de jóias raras
Amor é consorte da sabedoria
O abraço faz milagre em algazarra
Beijo e afeto liberdade e alforria

Lá tem felicidade, busca incansável
Crédito, santuário em oração
Aprendizado, oferta ponderável
Da reconstrução, da paz, da união

Êxito, sucesso, família duradoura
Depende de nós, colheita e oura
SONIA NOGUEIRA

domingo, agosto 10, 2008

*AOS PAIS*

*Aos Pais*
***
Vieste de um pai, carne da carne
Cresceste, metade da tua metade
Também será teu filho teu encarne
Tê-lo sob tua proteção, posteridade

É perpetuar na linhagem a espécie
Na confiança, amor, e proteção
Da semente o fruto, subespécie
Do pai o abrigo, do exemplo ação

“Ser mãe é padecer no paraíso”...
Faz deste padecer glória infinita
Oferta o abraço, a mão tempo preciso
Da educação a obrigação bendita

Aos pais, que fazem da prole seu lema
Minha Saudação ao herói sem dilema

Sogueira

domingo, agosto 03, 2008

*HOMENAGEM AOS AMIGOS*


*Homenagem aos Amigos*
Noite de autógrafo
**
Grata de pé aos amigos presentes
Rodeada de “gente” milionária
Não da moeda que corrói, sedentes
Mas do saber acadêmico, lapidária

Todos construtores da nossa nação
Amigos professores de luta rara
Formadores de saberes em ovação
Construtores de mentes, guerra cara

Militares da pátria mãe, defensores
Engenheiro da química e construção
Da saúde incenssantes catadores
Dedicação para árdua ressurreição

Um salvador de homens, espinhoso
O sacerdote do rebanho a procura
O empresário do comércio cauteloso
Crianças, incentivo para arte, abertura.

Mesmo que adentrasse no recinto
O analfabeto com dignidade carente
Teria a mesma foto, o abraço sucinto
Para assistir da arte a poesia fluente

Valeu amigos, o coração sorrir fácil
Basta um elogio um abraço aparte
Meus versos continuam sem ardil
É meu alimento diário meu estandarte
*
Sonia Nogueira *sogueira*
*
Eu Poesia, Contos e Crônicas
Livraria Livro Técnico

quarta-feira, julho 23, 2008

*DIA DO ESCRITOR*

Eu e o escritor Raumundo Neto
Centro Cultural Oboé
*Dia do Escritor*
25 de julho
***
A escrita é como um rio na enchente
Nasce, caminha, flui como vertente
Vasculha nas palavras cada espaço
Como um rio desemboca cria laço

Em cada metáfora tece a trama
Em ostentação seu cérebro clama
Motes variados desfilam rápidos
Num dedilhar de pensamentos sápidos

Verseja na poesia intimidade lirismo
Outras na sutileza ao modernismo
Na prosa a pena debulha palavras
Em contos, crônicas extensas lavras

Na sofisticação em palavras vãs
Que desnorteiam as mentes sãs
Chora a palavra desvirtua o terço
Clama a cultura da pureza o berço

“EU” palavra fui feita para dizer
Com a simplicidade do saber
Escrevam-me com claridade, luz
Sou simplicidade tema que conduz

Gritem, bravos escritores e poetas
Como uma luneta mire suas metas
No vasto alarde sou da literatura
A palavra transparência da leitura
***
Sonia Nogueira *sogueira*
***

Lançamento do livro
Eu Poesia Contos e Crônicas
Centro de Arte e Cultura
Dragão do Mar
Livraria Livro Técnico
Dia 31/07/2008-19h







domingo, julho 06, 2008

*A LITERATURA*

*A Literatura*
***
Onde me encontrar bela e profunda?
Em qualquer parte me encontrarão,
Na palavra falada sou fecunda,
Na escrita desfilando emoção.

Sou Lírica em emoção subjetiva,
Dramática em conflitos extremos.
Épico no trato história, extensiva,
Em cada estilo marco os tempos:

No Barroco Céu e terra conflitos,
No Arcadismo, razão, simplicidade.
Romantismo são sonhos benditos,
Realismo predomina objetividade.

Aqui sou Naturalismo científico.
Como Parnasiana beleza e forma,
Tema perfeito de rima e métrico,
Quero a verdade no estilo-reforma

Sou oposição, Simbolismo vigente,
Volto ao romantismo, sonho, cultuo
Empurram-me vem o modernismo
Liberdade sem rima, métrica, acuo.

Atualmente sou Neo-Realismo,
Trafego pelos problemas sociais.
Critico, denuncio, navego abismos,
Do místico ao urbano sou demais.

Onde está a verdade dos viventes?
Em mim, em ti, na relativa visão?
Da ciência à lógica em construção,
Eu Pós-Modernismo sou a salvação.

Hiper-modernidade sou mais eu,
Não sou pós, pois não passei, enfim.
Tateio traços, nem cheguei ao apogeu!
Crio, interpreto, ruptura é meu fim...
***
Sogueira
Eu Poesia , Contos e Crônicas

segunda-feira, junho 30, 2008

*AMOR NÃO ESTÁ FORA DE MODA*


*Amor não está Fora de Moda*
***
Quero do amor à saga da ventura,
A rotina estampada sobre a pele.
O abraço num elo sem tortura,
Como tatuagem, marco que modele.

Que seja o amor a fórmula última,
A mais pura que a natureza fez.
A perfeição da obra que em ternura.
Traga no alicerce o toque da tez.

O mundo seja a nave que carregue,
Os amores no santuário sagrado.
No berço o embalar canto e prece,
Sopro da vida, o perdão do pecado.

Que seja o amor, moda sem fronteira,
Modelo uno, vitrine derradeira.
***
Sogueira

segunda-feira, junho 09, 2008

*DIA DOS NAMORDOS*

*Dia dos Namorados *
-12 de junho-
***
Vem, o coração reclama
Para o dia de festejo
Abraço aberto te chama
Cheiro e sorriso, prevejo

Nesta data de alegria
Santo Antônio é cupido
Quero cantar alforria
Neste dia divertido

A fogueira está acesa
O coração palpitando
Espero-te com certeza
Namorando te amando

Vamos amar à noitinha
Até o sol amanhecer
Soprar fogueira quentinha
Dormir no entardecer

Santo Antônio não escolhe
É só pagar a promessa
Se não agradar não chore
Não aceito trocar a peça
***
Sogueira

Breve lançamento do livro
Eu Poesia Contos e Crônicas

sábado, maio 10, 2008

**MÃOS DE MÃE**


**Mãos de Mãe**
***
As mãos que sonhei em pesadelos
Mãos acariciando a pele macia, nua
Embalando o berço com desvelo
Ninando a canção apreciando a lua

Mãos chamando para o abraço, inútil
A mão espalmada ofertando alimento
Os cachos nos cabelos a fita cor anil
O aceno na ida da escola, lamento!

A escolha do tecido para o vestido
Feito princesa com laços, fitas rosas
A festa de aniversário sonho lindo
Foram só desejos, lendas mimosas

A lágrima que a mão suave enxuga
Acalento do colo na carícia é praxe
Nunca senti, e a imagem em fuga
Voava ao além, o sono como relaxe

Mãos divinas da mãe cuidadosa
Faz do quarto um reinado de amor
Cheiro do bebê exala mão amorosa
Mãos que sonhei faltaram o calor

As mãos paternas fortes e brandas
Foram as mãos de amor primeiro
Do meu pai, que na rede balançou
Foi meu Céu, o jardim, meu canteiro

Saudades sem fim Mãe idolatrada
Das mãos abençoadas que perdi
Os sonhos se perderam na jornada
Desenho da tela, o qual nunca vi
***
Sogueira

Eu Poesia Contos e Crônicas
No prelo

sexta-feira, março 14, 2008

*POETA E POESIA*


**Poeta e Poesia**
*****
Sou de ti escrava carecente
Amante de todos os momentos
Embala-me como órfão carente

Da palavra faço meu escudo
Do poema saboreio o alimento
Diante do meu coração desnudo

Que sonha, fantasia, sem receio
Viaja sem rumo ao relento
Busca no firmamento sem rodeio

O despojar da poesia nas estrelas
O nutriente que a caneta fomenta
Em cada verso como uma centelha

Veste-me da quietude que semeio
Para fazer do poema meu esteio
***
Sogueira
Eu Poesia Contos e Crônicas
Meu livro, no prelo

*RASCUNHO DE VIDA*


** Rascunho de Vida**

Da vida não fiz nenhum rascunho
Para não necessitar de correção
Arranquei a escrita do próprio punho
Fiz meu diário sôfrego de emoção

Naveguei nas águas em dilema
Nas certezas e incertezas barganhei
Como frágil negociante segui um lema
Felicidade e amor foi refrão, sonhei...

Porém na sabedoria das sentenças
Que a natureza providencia em causa
Fez-me parceiro viajem sem pausa

Cruzei os braços desfilei descalça
O tempo sem cerimônia prosseguiu
No despertar, a vida apenas sorriu
***
Sogueira
Eu Poesia Contos e Crônicas
Meu livro, no prelo